domingo, 28 de março de 2010

As respostas que você precisa.

     
 
       Quando criei esse blog, pensei que seria difícil ter ideias sobre o que escrever aqui. Agora vejo que ideias não me faltam. Falta-me tempo! 
      Na correria, tenho várias coisas sobre as quais escrever, mas não consigo tempo para postar. Desculpem por deixar tanto tempo sem atualizações, vou tentar melhorar isso.
      Bom, hoje vou deixar um vídeo que achei lindo...


  



                                                                                                             

terça-feira, 16 de março de 2010

Companheiros: eis o Bolsa EPI.

       Existe Bolsa Cultura, Luz Solidária, Salário Desemprego, Bolsa Escola, Bolsa Família,Vale Gás ...

       Poxa vida.

       Eu acho mesmo é que o governo tem que dar o Bolsa Balada pra classe média que só trabalha e nada. Afinal, a gente não merece um Pão e Circo também??
      Mas depois do Bolsa Balada, eu gostaria de sugerir o Bolsa EPI. Pra quem não sabe, EPI é a sigla para Equipamento de Proteção Individual.
       Essa Bolsa seria para nós, infelizes que precisamos andar de ônibus pela cidade. Sabe quando começa a tocar aquele pagodão gostoso no busão, às 6h30 da manhã? Não sei quem inventou os abençoados celulares com mega-fones embutidos, que tocam mil horas de mp3 em alto e em bom som, mas sei que a pessoa certamente não anda de ônibus! Aquilo é torturante!
       Aí você tá no busão, morrendo de sono e um ser iluminado resolve ouvir "Rebolation, ation, ation" e claro, compartilha com todos os outros sortudos aquele embalo matinal.
      Delíííícia!
      Foi assim que eu, vejam bem, eu, que adoro um rock in roll, conheci o Parangolé, bandinha do momento e tal. E o hit deles, o "Rebolaaaaaaation".
     Nada contra, mas sabe quando você tá querendo curtir uma sonequinha antes do trabalho... ou simplesmente não quer descer até o "chão, chão, chão" naquele momento? Ou então quer falar ao telefone, ouvir e ser ouvido, quer ler um livro... e tá aquela barulheira?
       É, trash! Então eu sugiro que o governo distribua gratuitamente os EPIs no busão pra gente colocar um protetor auricular e ter mais qualidade de vida.
      Acho que podia ter algo do tipo: "Ao tocar funk no ônibus, protetores auriculares cairão automaticamente sobre as vossas cabeças".
        Aí você coloca e fica tranquilo.
       Sei lá, não gosto muito desse tipo de intimidade sabe. Soa até romântico né, dividir o som com os campanheiros do bus, mas não, não, obrigada. Gosto musical é muito pessoal, muito íntimo, prefiro ter o direito de escolher!

      Ah, podia ter também umas roupas anti amortecimento, para nós não sermos arrastados /atropelados /surrados no desembarque dos busões. Porque tá louco, as pessoas não aguardam o desembarque!
        Tem horas que eu sonho em estar vestida com uma daquelas roupas de futebol americano pra me defender. Porque é um salve-se quem puder pra entrar no busão, que vira uma luta de sobrevivência. Quase um "o mais forte sobrevive", que eu traduziria em "o mais forte atropela e pega o banco."

          É galera, não é fácil. Depois que a gente sonha em comprar um carro ainda dizem que é muito poluente, que é pra gente andar de ônibus.
           Eu hein!
           Ônibus, só com EPI.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O ciúme



Dói meu coração
Esse ciúme o corrói
Ciúme das palavras nunca ditas
Dos sentimentos imaginados

Maltrata o meu corpo
E já não quero mais sentí-lo
Mas meus olhos já não veem nada além
A ira do ciúme os engana

Aos olhos corrompidos
Tudo é culpa
Tanta dor

Tanta dor
E tenho aqui
O meu amor.

domingo, 14 de março de 2010

O Mensageiro - Markus Zusak

                                                                                                                                                                 


           Terceiro livro lido do ano. E quero muitos mais!
           "O Mensageiro" é do mesmo autor de "A menina que roubava livros", um grande sucesso e best seller de Makus Zusak. Ainda quero falar sobre "A menina que roubava livros" e também sobre o meu favorito: "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón. Vem coisa boa por aí!! 
           Mas agora, voltando ao "O Mensageiro".
           Confesso que nas primeiras páginas não estava gostando muito. Mas movida pela curiosidade, continuei lendo. E fui me questionando durante a leitura, pensando se aquela história não era forçada demais, se seria possível de acontecer na vida real hoje.
            E eu disse a mim mesma, que seria possível sim, mas em apenas um contexto. E qual foi a minha surpresa quando, nas últimas páginas, o autor revela seus mistérios e a história toda passa a fazer total sentido.
            O livro conta a história de Ed, um taxista de 19 anos, que mora com seu cão, chamado Porteiro. Ed leva uma vida normal, até que...recebe a primeira carta. E a recebe após um episódio curioso, um assalto a banco no qual acaba se tornando herói quase por acaso.
            Depois de recebida a primeira carta, vamos conhecendo melhor o personagem e a personalidade dele. O que eu achei forçado são os excessos de 'obrigado' e agradecimentos em geral, e da hospitalidade dos personagens do livro. No dia-a-dia é tãããããão diferente! Mas como disse, as coisas fazem sentido no final.
             O livro fala sobre pessoas. Seus sentimentos, medos, suas atitudes, suas máscaras. E nos faz ver por outro ângulo o protagonista da história, um taxista jovem e seus jeans velhos. O livro me fez pensar na maneira como vemos as pessoas e como elas realmente são. Cada um com seus problemas, qualidades e defeitos. Cada um com uma história diferente.
              Se alguém já leu, ou pretende ler o livro, por favor deixe a opinião aqui nos comentários. É interessante ver o que um mesmo livro pode despertar em leitores diferentes.
               Beijos! Boa leitura!
               **Ah, se alum conhecido quiser o livro emprestado, é só falar comigo =)




       

sábado, 13 de março de 2010

Quero só o silêncio.

                                                          








         Escrever é revelar-se.
         E hoje quero ficar só.