domingo, 14 de agosto de 2011

Em cartaz: Tree of life / A árvore da vida

     "Tree of life", do diretor Terrence Malick, com o astro Brad Pitt e a bela e talentosa Jessica Chastain, ganhador do Palmo de Ouro do festival de Cannes 2011, é um filme que passa longe do convencional. Dividiu as críticas, levou o prêmio e certamente vai dividir o público também. 
       Boa parte da história se passa nos anos 50, e conta a história de uma família do Texas. Com um pai autoritário (Brad Pitt), uma mãe amorosa (Jessica Chastain), e três filhos. A  família é abalada pela morte de um deles e o irmão mais velho, Jack (Hunter McCracken, criança e depois Sean Penn, adulto) luta internamente com a dor da perda do irmão e as dúvidas sobre diferentes ideologias de vida.
      Nos primeiros minutos de filme, algumas pessoas abandoram a sala do cinema e por um momento eu pensei para onde a história nos levaria realmente. Mas era só o começo de um festival fantástico de fotografias sobre a vida, que levaria mais de duas horas para ter o seu desfecho.
     Quem ficou até o final saiu muito emocionado. Vi um senhor ao meu lado em lágrimas, segurando as mãos da esposa exclamar "Meeeeeu Deus!". Saí igualmente balançada de uma sala de cinema longe de estar lotada. 
    "A árvore da vida", tradução para o português, não é um filme para todos. Trata de sensibilidade, do olhar sobre a vida, de questões sobre a nossa existência, sobre escolhas e fé. Não espere dele um festival de efeitos especiais e nem de ação e movimento. É uma reflexão e vai trazer muitos silêncios que você terá de preencher. Por isso a obra toca a cada um de uma maneira diferente.
       O filme traz as cenas mais bonitas que eu já vi. O diretor captou os pequenos instantes da vida, trouxe belíssimas paisagens, colocou a história em um contexto muito amplo, não somente do dia-a-dia banal, mas do Universo como um todo, do sentido da nossa existência, da espiritualidade. É um filme diferente. Trata de valores que perderam espaço hoje em dia, que se tornaram ultrapassados, é uma pausa para pensarmos em nós mesmos e para onde estamos indo.
       Recomendo a todos que assistam e experimentem a sensação que o filme vai trazer para cada um. É um filme para se sentir. 
    




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

True!

"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível."

(Fernando Pessoa)