Se a contra-capa do livro "O tempo entre costuras" dizia que 30 min seriam suficientes para que o leitor se apaixonasse pela história, eu digo que me apaixonei irremediavelmente após ler 22 páginas. Depois disso, não consegui mais parar de ler, até chegar perto do final. Foi quando passei a ler mais devagar, porque não queria terminar o livro.
Quando o livro é bom, as últimas páginas vão sentenciando o fim da relação que nossa mente estabelece com a história. É como se eu fosse parte daquela história, mergulho na história e viajo com os personagens para uma outra época, vivo outras emoções. E ao chegar à última página do livro, dá uma espécie de tristeza misturada com satisfação pelo prazer que a leitura nos proporciona.
Falando do livro, ele é muito denso e rico em detalhes sem ser cansativo. A personagem principal, Sira Quiroga, é uma costureira que vive em Madri nos anos 1930. "Uma traição e duas guerras devastaram seu passado. Uma falsa identidade a levou ao futuro", assim diz a capa.
Mistura de ficção e realidade, a história passa pela Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e também pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os caminhos que essas circunstâncias ditaram à vida da personagem são surpreendentes.
Gostei muito do livro! Recomendo!
Eu tbm sou dessas pessoas que quando se apaixona por uma obra, estabelece uma relação saudosista com os personagens. Gostei da dica!
ResponderExcluirBjos
Livro bom é na primeira meia hora, bem colocado... senão ele apresenta-se cansativo e sem envolvimento com o leitor, tirando a motivação de buscar o enredo e as passagens =]
ResponderExcluirMinha opinião qnto ao fim do livro é diferente, pq fechando a história, fica aquela sensação de lembrança e nostalgia! E alguns finais são marcantes, no meu caso o "admirável mundo novo" =D não esquecerei do desfecho dele nessa vida eheheheh
Eu não li ainda "Admirável mundo novo"... Você tem esse Guilherme?
ResponderExcluirInfelizmente nao, ainda sou apenas um rato de biblioteca as vezes =P
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