Você é o que você compra.
Sim, meu bem, o mundo é capitalista e o capitalismo quer mais e mais dinheiro. E quanto mais você tem, mais interessante é.
Mas com a internet, você agora é muito mais. É os sites que acessa, as coisas que curte, os e-mails que envia, os amigos que tem. E considerando tudo o que faz quando está conectado, você é um consumidor potencial.
Os nossos hábitos estão sendo a todo momento mapeados, estudados e armazenados em bancos de dados espalhados pelo mundo. A nossa vida está longe de ser apenas nossa intimidade.
Temos com a internet um meio extremamente poderoso de acessar informações. Wikileaks é um exemplo disso. Mas como eu acredito que os heróis morrem pelos preguiçosos, assim é também na internet. Deixe-me explicar.
Mesmo com tanta informação útil e importante ao alcance dos nosso cliques, a maioria de nós gasta pouco tempo buscando isso. O que relamente domina os acessos e o tempo gasto na rede são os sites de relacionamento, que querem mesmo é usar as nossas informações para ganhar dinheiro.
O que preocupa é que ainda não existem leis claras quanto ao que os sites podem fazer com as iformações que armazenam sobre nós. Os EUA tem a "Patriot Act", que permite às autoridades americanas acessarem informações pessoais hospedadas nos sites do país. Parece pouco? Pense só nas informações que o Google, o Facebook e o Twitter detêm. E detalhe, meu blog é do Google, meu e-mail também e eu uso Orkut ( #lost.person, sim, Twitter também).
Há um tempo atrás, foi anunciado um programa que, a partir de uma foto sua, poderia rastrear imagens, filmagens e redes sociais para encontrar pessoas a partir da comparação dos traços. Alegaram que era mais uma ferramenta anti-terrorismo, claro.
Quem já viu algo semelhante nos sites de relacionamentos? Sim, aquela inocente marcação de rostos nas fotos. Quando habilitada, a ferramenta identifica o rosto das pessoas que estão na foto e o usuário clica e coloca o nome do indivíduo. Pronto. Está criado o link entre sua imagem e seu usuário, seu e-mail, seu IP, seu endereço.
E por aí vai. E vai muito além. Fotos das nossas casas tiradas por satélites, da nossa rua, do nosso portão. Estamos vivendo uma nova era, em que a palavra intimidade parece já não fazer sentido. Qual o objetivo de tudo isso? A resposta, não é óbvia...
Eu já sou um caso perdido. Já cai na rede. E que salve-se quem puder.
Por enquanto vivemos no joguete de eu finjo q vcs não sabem da minha vida e vcs fingem q não sabem dela....
ResponderExcluirÉ fácil descobrir onde as pessoas moram, como é a rua, os vizinhos, o q gosta de fazer... serviços de inteligencia só não podem mostrar q sabem, obvio..
A vida ficou tão moderna, que agora se fala em 'analista de mídia social', blogueiros profissionais, tuiteiros q ganham dinheiro fazendo indicações e coisas do genero..
Acho q quem nao quer ser "mapeado" vai ter que voltar pras cavernas xD
Ahhhhhh, eu deveria ter voltado pras cavernas enquanto dava tempo! haha!
ResponderExcluirÉ, vivemos uma falsa privacidade e é irreversível!
Mandou bem, prima ;D
ResponderExcluir